sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Moral e estilo de vida na crise da contemporaneidade

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Henrique Fontana adianta pontos do Relatório da Comissão da Reforma Política da Câmara dos Deputados, que será apresentado em agosto



Por Edmo Cunha
O relatório final da Comissão da Reforma Política da Câmara, que debateu mudanças no sistema político-eleitoral brasileiro, deverá ser apresentado no dia 10 de agosto. Essa é a expectativa do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Ele destacou que o texto ainda depende de negociações com alguns partidos políticos. O sistema de votação proposto pelo relator leva em conta a necessidade de fortalecer os partidos políticos e reduzir a influência do poder econômico sobre as eleições.
"Tenho convicção de que se as propostas contidas no relatório forem efetivamente implementadas, o sistema político eleitoral brasileiro vai se qualificar, principalmente com a adoção do financiamento público e exclusivo de campanha. Esse dispositivo vai reduzir os custos das campanhas, dar maior liberdade e independência aos titulares de mandatos e tornar mais acessível a ascensão a cargos eletivos de pessoas sem recursos financeiros", destacou Fontana.
AS PROPOSTAS:
FINANCIAMENTO PÚBLICO: Proibir o uso direto de recursos privados nas campanhas eleitorais, o relator disse  que defenderá punições mais rígidas para as doações ilegais. O deputado destacou que no caso de empresas, o texto deve propor multas de até 40 vezes o valor doado irregularmente, com a perda do direito de negociar com o poder público, além da proibição do acesso a crédito em instituições financeiras públicas. Deve-se criar um Fundo para doações de Pessoas Físicas, a ser distribuído entre todos os partidos.
ELEIÇÕES: As eleições ocorrerão no mesmo ano, mas separadas por um ou dois meses. Sobre a adoção do novo sistema eleitoral proporcional misto, Henrique Fontana afirmou que o relatório vai contemplar a vontade do eleitor e fortalecer os partidos. "Nesse novo sistema o eleitor votará duas vezes. Primeiro no partido de sua preferência, o que vai obrigar as agremiações a apresentar projetos políticos claros e, segundo, no candidato da preferência do eleitor", explicou. Segundo a nova regra, os eleitos virão da soma dos dois tipos de votos, no partido e no candidato específico. Nesse caso, se um partido tiver votos para eleger seis deputados, por exemplo, tomará posse o primeiro da lista partidária, seguido do primeiro colocado na votação individual e, assim, sucessivamente.
DEMOCRATIZAÇÃO DOS PARTIDOS: No caso das listas dos candidatos, o relator afirma que os partidos serão obrigados a adotar critérios democráticos para a sua elaboração. "No texto do relatório haverá um dispositivo obrigando os partidos a montarem as listas por meio de voto secreto de todos os filiados ou dos delegados escolhidos em convenção, segundo a escolha do partido", observou. O Relatório defende ainda o fim das comissões diretivas provisórias dos partidos políticos.
DEMOCRACIA DIRETA: Henrique Fontana destacou ainda que a proposta vai permitir à população maior participação na elaboração das leis. "Queremos facilitar a participação da sociedade na apresentação de projeto de lei (PL) ou de proposta de emenda constitucional (PEC). Através das redes sociais do site da Câmara dos Deputados, o cidadão poderá apresentar sua proposta e transformá-la em lei com o apoio de 500 mil pessoas para PL e 1,5 milhão para PEC, através de assinatura eletrônica via internet", esclareceu.
SENADOR: Há a proposta de extinção do cargo de suplente de senador, que seria substituído pelo deputado federal mais votado do mesmo partido ou legenda.
MULHERES: Há propostas que assegurem maior participação das mulheres na política.
COLIGAÇÕES: O relatório defende ainda o fim das coligações proporcionais, com a adoção das federações partidárias.
ENTRADA EM VIGOR DAS REGRAS: Pela proposta do Relatório, as novas regras valeriam a  partir de 2014.
Henrique Fontana deixou claro que no seu relatório não estará a reforma política dos seus sonhos, mas sim propostas capazes de serem aprovadas e que melhorem o sistema político brasileiro atual.

Texto gentilmente cedido por Edmo Cunha (membro do Comitê Mineiro da Plataforma dos Movimentos Sociais para a Reforma Política)





quarta-feira, 27 de julho de 2011

Carta Escrita no Ano 2070




Ano 2070 acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo;
tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século
passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela
desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não
tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera, imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. 
As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os científicos investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto. A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água voltou a ser um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.
Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me:
Papai! Porque acabou a água?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse
isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!

(Documento extraído da revista biográfica "Crônicas de los Tiempos" de Abril de 2002.)



domingo, 24 de julho de 2011

Amor

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sábado, 23 de julho de 2011

A filosofia no mundo - Karl Jaspers


Por Karl Jaspers
“Mas como se põe o mundo em relação com a filosofia? Há cátedras de filosofia nas universidades. Atualmente, representam uma posição embaraçosa. Por força da tradição, a filosofia é polidamente respeitada, mas, no fundo, objeto de desprezo. A opinião corrente é a de que a filosofia nada tem a dizer e carece de qualquer utilidade prática. É nomeada em público, mas - existirá realmente? Sua existência se prova, quando menos, pelas medidas de defesa a que dá lugar.
A oposição se traduz em fórmulas como: a filosofia é demasiado complexa; não a compreendo; está além de meu alcance; não tenho vocação para ela; e, portanto, não me diz respeito. Ora, isso equivale a dizer: é inútil o interesse pelas questões fundamentais da vida; cabe abster-se de pensar no plano geral para mergulhar, através de trabalho consciencioso, num capítulo qualquer de atividade prática ou intelectual; quanto ao resto, bastará ter “opiniões” e contentar-se com elas.
A polêmica torna-se encarniçada. Um instinto vital, ignorado de si mesmo, odeia a filosofia. Ela é perigosa. Se eu a compreendesse, teria de alterar minha vida. Adquiriria outro estado de espírito, veria as coisas a uma claridade insólita, teria de rever meus juízos. Melhor é não pensar filosoficamente.
E surgem os detratores, que desejam substituir a obsoleta filosofia por algo de novo e totalmente diverso. Ela é desprezada como produto final e mendaz de uma teologia falida. A insensatez das proposições dos filósofos é ironizada. E a filosofia vê-se denunciada como instrumento servil de poderes políticos e outros.
Muitos políticos vêem facilitado seu nefasto trabalho pela ausência da filosofia. Massas e funcionários são mais fáceis de manipular quando não pensam, mas tão-somente usam de uma inteligência de rebanho. É preciso impedir que os homens se tornem sensatos. Mais vale, portanto, que a filosofia seja vista como algo entediante. Oxalá desaparecessem as cátedras de filosofia. Quanto mais vaidades se ensinem, menos estarão os homens arriscados a se deixar tocar pela luz da filosofia.
Assim, a filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria dos quais não tem consciência dessa condição. A autocomplacência burguesa, os convencionalismos, o hábito de considerar o bem-estar material como razão suficiente de vida, o hábito de só apreciar a ciência em função de sua utilidade técnica, o ilimitado desejo de poder, a bonomia dos políticos, o fanatismo das ideologias, a aspiração a um nome literário - tudo isto proclama a anti-filosofia. E os homens não o percebem porque não se dão conta do que estão fazendo. E permanecem inconscientes de que a anti-filosofia é uma filosofia, embora pervertida, que, se aprofundada, engendraria sua própria aniquilação.
O problema crucial é o seguinte: a filosofia aspira à verdade total, que o mundo não quer. A filosofia é, portanto, perturbadora da paz.

E a verdade o que será? A filosofia busca a verdade nas múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo os modos do abrangente. Busca, mas não possui o significado e substância da verdade única. Para nós, a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito.
No mundo, a verdade está em conflito perpétuo. A filosofia leva esse conflito ao extremo, porém o despe de violência. Em suas relações com tudo quanto existe, o filósofo vê a verdade revelar-se a seus olhos, graças ao intercâmbio com outros pensadores e ao processo que o torna transparente a si mesmo.
Quem se dedica à filosofia põe-se à procura do homem, escuta o que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade.
Eis por que a filosofia não se transforma em credo. Está em contínua pugna consigo mesma.”

(Karl Jaspers, Introdução ao pensamento filosófico, p. 138.)




quarta-feira, 20 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Professor

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domingo, 17 de julho de 2011

Livro "O dia do Curinga" de Jostein Gaarder

" 'Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?', pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.
Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.
O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor”.

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Aula 115 - Existencialismo




Aula 114 - Shopenhauer em frases




Aula 113 - Arthur Shopenhauer - Parte 6



Aula 112 - Arthur Shopenhauer - Parte 5



Aula 111 - Arthur Shopenhauer - Parte 4



Aula 110 - Arthur Shopenhauer - Parte 3



Aula 109 - Arthur Shopenhauer - Parte 2



Aula 108 - Arthur Shopenhauer - Parte 1



Aula 107 - Filosofia Contemporânea



sexta-feira, 15 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Livro "Pais brilhantes, professores fascinantes"

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Professor precisa de condições dignas para desempenhar bem a sua função


Por Declev Reynier Dib Ferreira

“Se você vai ao médico, o doutor precisa de uma série de instrumentos, estrutura e serviços para poder te atender e, possivelmente, curar.
Precisa do consultório, onde se encontram instrumentos tais como estetoscópio, aparelho de pressão entre outros.
Precisa de limpeza, asseio, pia com água corrente, luvas.
Se ele precisa de exames, te encaminha para um lugar onde possa fazê-los, onde tenha máquinas de raio-x, de tomografia, de ultra-sonografia.
Se ele acha que você tem que tomar tais e tais remédios ou tem que fazer este ou aquele procedimento, te indica e assim se faz.
Mas as pessoas que vão ao médico geralmente vão porque estão precisando e, portanto, querem ir, não são obrigadas e fazem o que ele prescreve.
Se a pessoa não fizer e piorar ou mesmo morrer, não se culpará o médico.

Se você vai ao mecânico levar seu carro, o mecânico precisa de uma série de ferramentas e equipamentos para averiguar o que acontece.
Precisa de chaves para parafusos, lanterna, macacos, bombas de ar, medidores de óleo.
Precisa também de um local apropriado, uma oficina com espaço, ajudantes, equipamentos que possam fazer força, até mesmo levantar o carro a uns metros do chão.
Se ele diz que seu carro precisa de óleo novo, de uma limpeza no motor, de novos fluidos de freio e, quiçá, trocar a repimboca da parafuseta, pois ela está gasta, assim se faz.
Você não é obrigado a levar seu carro lá, leva porque está precisando, mesmo sem gostar disso, pois sabe que um carro com problemas pode te deixar na mão ou, pior, causar um acidente.
Se o mecânico te indica uma série de procedimentos a realizar em seu automóvel, você faz.
Se não fizer e sofrer um acidente, não poderá culpar o mecânico.

Se você pretende construir uma casa ou reformar a que já tem, solicita um profissional, seja ele um arquiteto, um engenheiro ou mesmo um mestre de obras competente.
Ele vai averiguar as obras a fazer e te indicar uma série de materiais a comprar para fazer a construção.
Ele pode indicar, inclusive, marcas que considera melhores e mais seguras. Te diz que precisa reforçar aqui ou ali, colocando mais sustentação na sua moradia.
Você faz o que ele indica, pois que ele é o profissional entendido no assunto.
Se você não fizer e sua casa sofrer uma avaria por conta disso, não culpará o construtor.

Os professores dizem que precisam disso ou daquilo. Mas oferecem-nos aquilo outro e nos dizem: “façam milagres com o que te damos!”. “Resolvam o mundo, ensinem as crianças a ser cidadãos com isso que lhes demos!”
Esse é o recado que recebemos.
Mas, ora, se dissemos que necessitamos de um emprego com salário decente para não termos que nos virar com 3, 4 ou 5 empregos, é porque assim o necessitamos para desenvolver nosso trabalho.
Se dissemos que necessitamos de tempo fora de sala para planejamentos, estudos, pesquisas, correções e melhoras em nosso trabalho, é porque isso se faz extremamente necessário ao bom andamento das aulas.
Se dissemos que necessitamos de uma escola bem estruturada, com materiais pedagógicos, tecnológicos, salas confortáveis e atraentes, espaços para as crianças brincarem, menos alunos por turma, outros profissionais para nos ajudarem no batente (pedagogos, psicólogos, inspetores, etc.), é por que assim é necessário para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.
Ora, “ensinar” não é um processo mecânico, não tem uma regra definida nem um método eficaz cientificamente comprovado! Cada caso é um caso, cada escola é única, cada professor tem seu jeito, cada turma se relaciona de formas diferentes, cada pessoa é um mundo à parte. É um universo que tem que ser desvendado a cada dia.
E, para isso, necessitamos de uma série de recursos (financeiros ou estruturais) que, se não nos derem, não conseguiremos fazer o que devemos.
Sem termos um cabedal de possibilidades, não podemos dispor deles – porque não os temos – para fazer as adaptações, consertos, desvios de rota, encaixe, melhoras aqui e ali necessárias diariamente.
Repito: essas são necessidades diárias!
Então, dão-nos uma sala com os alunos sentados nas carteiras, um quadro-não-mais-negro (porque agora, em muitas escolas é branco) à frente e nos dizem: ensinem!
Virem-se. Ensinem tudo aquilo que a família não fez. Mudem as crianças que o Estado abandonou. Transformem em cidadãos capazes, com o que te damos, estes que relegamos.
Ora, fazemos, sim, com prazer, pois sentimos prazer em fazer isso.
Mas PERGUNTE-NOS DO QUE PRECISAMOS!
Que materiais queremos? Quanto tempo precisamos? Quantos damos conta? O que a escola precisa ter? Qual a estrutura física e temporal a escola deve ter, professores, para que vocês possam fazer seus trabalhos com competência?
Os alunos NÃO SÃO máquinas as quais ao passarem pela esteira das séries podemos inserir peças de conhecimentos em seus cérebros!
E nós não somos operários que não sabem pensar, mas somente realizar aquela pequena função de inserir aquela peça específica no cérebro do aluno máquina, naquela determinada parte da esteira-série.
Portanto, sabemos do que necessitamos.
Deve-se lembrar, por fim, que, ao contrário dos exemplos citados no início, os alunos em sua maioria NÃO ESTÃO na escola por livre e espontânea vontade. NÃO ESTÃO lá porque querem, mas porque são obrigados.
Eles não estudam porque querem (o que é natural em suas idades de querer brincar e namorar).
Portanto, temos que ficar o tempo todo receitando, dizendo, pedindo, mandando, solicitando, estimulando-os a estudar.
E, se não fazem e não aprendem, ainda por cima querem nos culpar?!?
Francamente…”





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